segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O Grande Momento:o Voo

Um dos grandes momentos é o voo. Mas isto desperta certamente um grande problema : - a desorientação. Desorientação, simples explicação. Provavelmente baseada em uma perda de posição do modelo em movimento, que durante uma pequena distração ficou perdido. Qual o controle a aplicar? Direcional para a direita ou para a esquerda? Que fazer agora? - Bem, meu amigo. Neste ponto nada substituirá a experiencia. Porém vocé ganhará tal experiencia, mas estará sujeito a ver o voo tornar-se muito caro- (lenha) . Nosso trabalho consiste em suspender o modelo no teto,ligando o receptor e o transmissor. Olhar a asa do modelo de muitos ângulos, descobrindo os movimentos corretos e qual o comportamento do modelo. Agora se a esposa, crianças, vizinhos ou amigos observarem voce, certamente pensarão que ficou completamente louco. Não importa, fique o tempo que quiser, em seu próprio eu, em completa concentração. Pode usar a mesma barra de metal que usou para balancear o modelo anteriormente para suspende-lo. Assegure-se que a corda esteja firmemente presa no teto ou suporte de lampada. A segunda linha pode ser presa com fita durex em uma ponta de asa e amarrada em um ponto qualquer. Isto estabilizará o aviao em um angulo. Com tudo ligado, menos o motor, observe o modelo por trás e com atenção acione os controles, mas faça-o lentamente. Conscientemente acionando para a esquerda; para cima (cabrar) , para baixo (picar) , ou, reduzindo o motor etc. Agora ficando de frente para o modelo, observe atenta- mente o que acontece quando tentar a mesma curva para a esquerda. Mova o "stick" para a sua esquerda e o aviao sairá pela sua direita. Use os controles do transmissor incluindo os "trims" ,vendo qual a reação nos controles. Em outra conversa, pratique até que voce se sinta confortável com o transmissor em suas mãos e tome conhecimento num golpe de vista,de qual o movimento exigido em voo. Bem, finalmente o dia esperado! - pode ser um dia frustrante, quando o modelo está pronto e voce preparado,porém começou a chover, ou a esposa deseja ir para casa,isto é muito ruim. Uma coisa é certo, voce vai esperar por um dia bom e com pouco vento. Sua mente deverá estar despreocupada a respeito de outros problemas.É provável que voce fique algum tempo, antes do primeiro voo, observando o modelo e relembrando a teoria de aerodinamica básica. Matéria esta, discutida no capítulo dois em, requisitos para voo. Faça o cheque final do modelo e teste o alcance e operação do seu equipamento de rádio controle. Estando seguro de todas as possibilidades, tudo funcionando perfeitamente, considere todas as instruções para começar o seu voo. Entretanto se voce é muito indeciso,procure um aeromodelista experiente para socorre-lo. Um método que salvou muitas vezes o meu avião de treinamento, é muito simples. Sempre que estiver totalmente perdido, vendo o modelo lançar-se em direção ao solo, esqueca todos os outros comandos e apenas cabre. Não use de violencia nesta manobra, por dois motivos : (1) - A tentativa de recuperação muito rápida pode provocar um estol de velocidade. Reduza o motor antes de cabrar , se conseguir lembrar. (2) - Uma recuperação muito rápida causará um grande fator de carga na asa, e isto, pode provocar sua desintegração. Veja na segunda parte do livro, a completa descrição sobre ruptura de asa, com o título - Estudo sobre a resistencia dos materiais nas asas. O CAMPO DE VOO Voce deve achar um campo de voo e inspecionar os arredores. Considere as condições atmosféricas , veja a direção do vento e sua intensidade, a posição que voce vai ocupar e onde está livre de obstruções. Faça seus lançamentos e decolagens sempre contra o vento. Isto significa que sua caixa de campo ficará situada em um ponto atrás de voce, e em lugar que nao atrapalhe o pouso. Um campo de voo grande lhe dará vantagens, porém voce será limitado no tamanho do campo utilizável. A linha de voo será a partir da marca, aproximadamente dois terços, medidos do lado de onde se desloca o ar. Coloque-se a direita do modelo de frente para o vento. Fique certo das condições atmosféricas próximas, não desconsidere o tempo ameaçador e voce provavelmente não será apanhado pela repentina rajada de vento. Nunca voe muito próximo ao crepúsculo, porque a escuridão cairá muito rapidamente tornando fácil perder o contato visual com o modelo. Perderá o senso de direção e ficará desorientado. Absolutamente certo de um bom tempo, lembre-se de colocar os óculos contra o sol, esqueceu? O modelo agora parcialmente controlado, passando em frente ao sol, o deixará numa situação muito embaraçosa. Verá bolotas coloridas em todas as direções menos o seu precioso modelo. Aconselho a passar por baixo do nível do sol. Lembre-se de fazer o modelo voar com curvas para a esquerda, descrevendo um circuito retangular. Sempre cheque a área de decolagem e voo quanto a presença de animais, pessoas e objetos (caixas, pedras, árvores, postes,cercas, etc . . . ) O item posterior é indispensável sempre que for decolar, não só no primeiro voo. Os períodos mais perigosos de voo são : o momento do lançamento e o do pouso. Portanto, tente "ficar calmo" neste momento. Este é um período em que voce estará muito nervoso (exceto durante o voo) , quanto ao resto - faça o circuito e muita calma para fazer a tomada para pouso. O "TITEWAD" pode planar apenas com o uso do "trim", é razoávelmente bom. Eu não recomendo isto para modelistas inexperientes e aprendizes. É improvável conseguir o lançamento com um bom angulo de planeio, somente praticando e obtendo informacões isto será possível. É importante o modelo estar corretamente balanceado, pois pode não ser possível corrigí-lo pelo "trim".A limitação da quantidade de combustível, no abastecimento, irá decidir o tempo de voo. Será suficiente cinco minutos de tempo total, dois minutos para o taxiamento e corrida no solo e tres minutos para o tempo de voo. Para dar a partida no motor, ajuste-o para mistura rica. Tendo conseguido, abra a agulha por 1/4 a 1/2 volta, ou mais. Coloque-o em aceleração máxima. Faça o cheque, segurando o modelo com o nariz para cima, na vertical. Se estiver funcionando satisfatoriamente, ligue o receptor e o transmissor, segurando a chave on/ off no modelo e com cuidado puxando-a para fora. Peça ao seu ajudante para segurar o modelo de frente para o vento, e voce mantenha-se aproximadamente cinco jardas atrás, em linha reta com o modelo. Nesta posição voce está apto a agir e observar, embora posicionado diretamente no jato de ar da hélice. Cheque cuidadosamente todos os controles : cheque o direcional e o aileron comandando-os para a direita e para a esquerda, profundor cabrado e picado, motor quanto a aceleração máxima e mínima. Quando o motor estiver na marcha lenta, puxe o respectivo "trim" para o mínimo e este deve provocar a parada do motor. No caso do "TITEWAD" sugiro começar usando o direcional, deixando para testar os ailerons a uma altitude segura. voce pode seguir o sistema de decolagem com corrida no solo. Se assim o preferir. Com tudo pronto é tempo de dirigir-se ao seu amigo, fazendo um sinal positivo para o lançamento (polegar para cima) , ou um sinal negativo abortando a decolagem (polegar para baixo) .São impossíveis de não serem compreendidos por seu amigo. Muitos modelos são salvos quando o piloto realiza com seriedade o indicado e o ajudante efetua a parada do motor. Seu assistente deve pegar o modelo com a mão direita, na base de fuselagem abaixo do centro de gravidade (C.G) ,com o dedo mínimo a frente do bordo de ataque da asa. Suas asas devem ficar estabilizadas em relação a linha do horizonte e ter uma elevação de no máximo vinte graus no nariz. Deve ser laçado a uma razoável velocidade, caso contrário o estol virá e tornará o controle impossível. A maior dificuldade está na velocidade de lançamento, corra e estabelça a velocidade requerida e com um adicional empuxe lance-o no ar, que agora com sustentação nas asas irá subir. Se a velocidade não estiver compatível, mas pouco acima a de estol, voce notará um aprofundamento do modelo. Neste caso não cabre, deixe-o neutro, pois o ato de cabrar pode provocar o seu estol. Neste ponto crítico nunca use ailerons, apenas o uso do direcional é correto. Quando o avião está próximo ao estol, os ailerons tendem a inverter sua atuação (voce comanda o aileron para a direita e o avião entra em parafuso para a esquerda, e vice-versa) . Em conseqüencia, lançando o modelo muito próximo da velocidade de estol, como resultado o piloto rapidamente cometerá o erro por falta de experiencia. Talvez agora voce esteja aterrorizado e medite sobre o lançamento do modelo! Não vá em frente antes disto. Uns desejam ficar comodos, e outros como nós, incluindo eu mesmo querem cem por cento de segurança. Neste momento qualquer modelista irá desistir do lançamento a mão, de- sejando desenvolver e demonstrar o grande piloto. Será uma sorte se a subida for constante e estabilizada. Se ocorrer não tente controlar o modelo neste estágio. Continue na tentação "beliscando" o "stick" executando-o exatamente seguro e tudo será operado dentro da segurança.Voce poderá fazer correções no modelo e tranquilamente ajustar o voo de aproximação e pouso. Por que não sobe bonito e em linha reta ? Permita-me considerar as altemativas : (a) - O modelo mergulha forte em direção ao solo: é improvável a menos que esteja consideravelmente trimado ou com o profundor muito picado. Mas acontece, voce em emergencia acionará rapidamente o profundor para cima. As chances são boas se voce aplicar rapidamente uma ação corretiva, no profundor. Neste caso voce será obrigado a fazer uma subida rápida com o modelo. Porém quando elevar-se em uma subida muito abrupta pode entrar em estol. Neste caso, o resultado será desastroso. (b) - Entrando em curva para a direita ou para a esquerda : esta curva pode ser resultado do langamento ou da trimagem incorreta do modelo. Neste caso, a correção da curva, se muito severa, por defeito de construção, não tente aplicar a correção com deflexao das superfícies de controle. De preferência ao ajuste pela trimagem e acionamento do direcional, colocando o modelo em linha reta. Se a curva é resultado do modelo estar mal trimado a correção aplicada no direcional será insignificante. Assim sobrará curso no "trim". Voce dispõe de ailerons no "TITEWAD". Então porque não usá-los? Se o direcional trimado não é suficiente, use-os. Mas cuidado, estas superfícies atuam com melhor eficiencia. Quando pousar faça a correção com a regulagem dos "kwick-links" , trazendo o "trim" no transmissor para o neutro. ( c ) - Subida excessivamente abrupta - Por que abrupta? É difícil de definir em termos de posição horizontal os alternados fatores de tração do motor e peso do modelo. Para o aeromodelo é penosa uma subida num angulo de 45 graus, senão além do mais voce seria um mero expectador aborrecido. A outra indicação de subida excessivamente abrupta é o modelo descer muito rapidamente, e, a menos que seja corrigido com altura suficiente para recuperar a velocidade e o controle do modelo irá colidir com o solo. Obviamente, temos que corrigir a subida excessiva com o uso do profundor. Se pouco ou muito, vai depender da posição e velocidade do avião no tempo de aplicação. O uso do profundor não é muito eficiente quando o modelo aproxima-se do estol. Nesta fase de transição, a deflexão má- xima é necessária. Só existe uma possibilidade, ou estola ou recupera. O ato de cabrar , irá levá-lo ao estol imediato. O curso aplicado no direcional e no leve ou pesado uso do profundor, para efeitos de correções, já se fará após o lançamento.Voce aprenderá. Eu espero que voce trabalhe desejando alcançar um alto nível de desempenho. Havendo-se recuperado do choque inicial responsável por controlar o modelo antes de voce, procure subir suavemente. O avião está seguramente apoiado no ar, e a altura é razoável (falo de 50 a 100 metros) com 180 metros de afastamento contra o vento no máximo. Neste ponto comece uma curva de cento e oitenta graus pela esquerda, aplicando o aileron suavemente, não permita que o angulo de inclinação do modelo ultrapasse trinta graus. Se o seu modelo não dispõe de aileron, comece a curva com o direcional, respeitando o dito anteriormente. Tire vantagens do modelo, utilizando o mínimo de tempo para reagir trazendo ao movimento inicial o aileron ou direcional, tirando o modelo da curva. Aumente gradualmente o angulo de ataque. Voce é em consequencia obrigado a reduzir a atuação no aileron ou direcional. Voce por inexperiencia, talvez permita que a curva aumente até que esteja muito inclinado, notará qualquer coisa de errado com o modelo : o nariz está baixo. Neste momento o movimento do avião é uma espiral descendente e sua reação é puxar rapidamente o profundor para que o modelo suba. Isto é perigoso, como já foi explicado no início. O mais apropriado será reduzir o motor e neutralizar os comandos, para após, cabrar um pouco e aplicar o motor outra vez.Agora voce está com o vento de cauda, prepare-se para a segunda volta de cento e oltenta graus, trazendo o modelo para a posição contra o vento. Esta volta é iniciada quando o modelo está pouco adiante do través com o ponto de decolagem , uns 40 metros. Comece a curva, mas o vento irá empurrar o avião em relação ao solo. Não suba muito, mantenha-se entre 50 a 80m. Durante as retas, na subida, aproveite para fazer as correções no "trim". É bom severamente. É possível que voce precise de algum auxílio para isto. Explique antecipadamente para o seu ajudante, o que são os "trims" e quais deve acionar. Eu não sou adepto a idéia de voar até o motor apagar por falta de combustível. Para a descida conduza o modelo. Pilote-o. Reduza um pouco o motor , entre na rampa e mantenha-a suave, pouca inclinação. Eu, quando na perna do vento (lado do circuito onde o modelo voa com vento de cauda) , costumo manter pouco mais que altura de um poste. Reduza a velocidade ao mínimo, mas não permita o afunda-mento. A curva base final, sera com um pouco mais de inclinação, pois temos que compensar o efeito do vento. Normalmente nesta curva o motor é completamente reduzido,sendo dai por diante, voo planado. Incluindo esta curva, as correções de direção serão efetuadas apenas com o direcional. Lembre-se do comentário sobre a atuação dos ailerons em baixa velocidade, mesmo sendo "strip-aileron". A vantagem que há na aproximação com motor é que no caso de ser feita com muita altura (podendo ultrapassar os limites da pista) , ou com pouca altura (podendo nao alcançar a cabeceira da pista ) voce pode arremeter, ou apenas compensar (segundo caso) , dando um pouco de motor. A rampa para pouso deve ser feita com o mínimo de ação nos controles. Não deixe o modelo passar para suas costas, voce poderia confundir-se com os controles. Se esta situação ocorrer o melhor é arremeter e fazer o procedimento novamente. A maioria dos aeromodelistas preferem manter a antena do transmissor , orientada na direção de voo do modelo. É um ótimo sistema para os inexperientes. Assim neste ponto voce pousará seguramente - o mínimo a fazer é ficar feliz, pois voce superou a parte mais difícil. Lembre-se de desligar a chave do receptor e do transmissor quando pegar o modelo. Antes de desligar analíse a exatidão das superfícies de controle e a sua estrutura. Depois de efetuadas as correções e o "trim" estar neutralizado, prepare-se para o próximo voo. Cheque o modelo,observe os parafusos, centralização da asa, rachas, situação do tanque, ligaçaão dos "horns" , fixação da bancada dos servos, trem de pouso principal e a bequilha. Ante as considerações, alguns descuidados caem dentro de armadilhas. A construção do modelo envolve tempo e o equipamento é precioso. Portanto meu amigo, seja esperto. Escreva a lista abaixo em um cartão e peça para o seu ajudante lembrar a voce : (1) - cheque a área de voo e as condições atmosféricas. (2) - ligar e regular o motor. (3) - lígar e checar o rádio. (4) - lançamento e subida contra o vento. (5) - curva de 180 graus e retorno com vento de cauda. (6) - o modelo deve passar por voce subindo. (7) - ganhar altura com curvas a esquerda. (8) - Reduza o motor e continue no circuito para a esquerda. (9) - execute a curva final com boa altura. (10) - Nao faça correções excessivas com o profundor na reta final. (11) - chaves desligadas e ajustes do "trim" passadas para o "horn". (12) - cheque do modelo antes do próximo voo Quando voce já voou modelos rádio controlados por muitos anos, é difícil recordar os problemas experimentados durante o período de aprendizagem. Após um certo tempo, é como andar de bicicleta, mas voce terá que controlar um motor. É difícil entender porque voce nao foi capaz de agir antes. Porém os problemas diminuiram e passaram para o campo universal. Embora voce procure abastecer-se com informações, o modelo voa igualmente abastecendo-se com uma carga de informações entre o transmissor e o receptor. O som do motor também produz uma boa informação sobre a atitude do avião. Por exemplo a falta de som é um aviso evidente. . . Igualmente, o aumento de velocidade é alarmada pelo motor, indicando um mergulho. Desenvolva seu reconhecimento, porque é muito possível voce ignore o som. Uma razão para isto é que o som viaja relativamente lento. Consequentemente é retardada a informação entre o acontecido no modelo e a reação do piloto pelo som. Outra razão para ignorar o som é a seguinte : sendo um piloto confiante. Quando voce já voou quatro ou cinco modelos, agora julgando-se um veterano, não será capaz de dar ouvidos ao seu motor. Igualmente o contato visual com o modelo causa um retardamento. O modelo, em curva. O cérebro notará e passará a mensagem, e o efeito será uma ação corretiva. Isto favorecerá um retardamento entre o tempo que o modelo começa a reagir e a nova posição das superfícies de controle. O resultado entre o retardamento e a ação desenvolvida é muitas vezes muito drástica, requerendo decisão além de completo controle emocional. Antecipadamente, é apenas um meio de dominar o problema, e após uns doze voos comegará a tornar-se automático. Podemos comparar como dirigir um carro próximo a uma esquina. Inicialmente tenderá a fazer a curva, porém o carro alcancará o meio fio, mas voce percebe com um golpe de vista. Com a experiencia, voce desviará, começando a torcer o volante após um tempo, marcando uma ação gradual progressiva de movimento. Conhecer a asa do modelo é futuro próximo e parte diretamente de voce. Muito necessária, é a principal preocupação do aprendiz. Isto é feito instintivamente perto de voce, e o método de operação do direcional é a parte mais importante do nosso objetivo. Imagine-se no 'cockpit' do modelo, neste caso o transmissor será relativo ao modelo. Pensando em termos de " esquerda direcional e direita direcional" etc . . . Atente ao voo do modelo, nunca olhando or trás, olhe o avião pelo lado. É importante durante o voo do modelo nunca perde-lo de vista. Um segundo ou dois, olhando qualquer coisa diferente, pode induzir a problemas de decisão da atitude do modelo, até voce localizá-lo novamente. Varie agora a velocidade, mantendo a altitude. Note os diversos comportamentos. Vej a as mudanças do angulo de ataque. é um ótimo avião para os seus estudos de aerodinamica. O diedro decidirá a facilidade de voo invertido ou normal. Quanto maior o angulo de diedro mais fácil de voar normal e mais difícil de voar sobre o dorso. Esta variação irá determinar a energia da ação corretiva.Assim, em voz alta, desafio voces a provarem o contrário. Planando elegantemente, surpreendendo com sua firmeza superior e trabalhando o modelo progressivamente,compare o voo com vento de cauda com o voo com vento de proa. Lembre-se que o vento existe e sua máxima influencia será na decolagem e no pouso. Visto que é muito perigoso o tempo de lançamento e o de pouso, e não sendo possível evitar (não sendo possível agora uma ajuda) é importante ao novato conhecer e praticar duas situações muito possíveis : (a) - a peça de trimagem é entretanto usada para trimar o modelo no planeio, o que significa executar após quando o motor corta, não requerer uma substancial ação de profundor e direcional. Sendo necessário apenas um leve toque no profundor através do "trim" , cabrando um ou dois dentes. (b) - não é possível manter o "trim" em uma posição constante, quando há variação de potência, ou o motor apaga. A importancia da tração lateral e da tração para baixo do motor, é ideal, direta e contraria a variação do torque do motor sem interrupção até o limite de aceleração máxima do motor.Este modo porém é defeituoso, e devemos fazer pequenos arranjos ajustando o dlrecional e o profundor, trimando-os. Aqueles que desejarem ir a frente neste estágio, eliminando totalmente a trimagem de transição, podem esperar voar planador. Esta categoria provocará satisfatória distancia dos "trims" do transmissor. Permita-me considerar as possibilidades : (bl) - mantendo linha reta e nível de voo estabilizado o modelo gira a esquerda deslizando. Correção : o motor deve ser corrigido, aumentando de um a tres graus para a direita. (b2) - mantendo linha reta e nível de voo estabilizado o modelo sobe deslizando. Correção : o motor deve ser corrigido inclinando o eixo de tração para baixo, de um a tres graus ou mais. Obviamente se o efeito é inverso, inverta a correção. Uma vez ajustadas as linhas de tração do motor, poucos ajustes serão necessários no profundor e no direcional. Com a redução do motor o modelo tende a entrar em uma curva suave para a direita, por causa do pequeno desvio anti-torque no direcional. Deve ser trimado levemente para a esquerda, para voo planado. Com o motor parado o modelo baixa o nariz, deve ser compensado, trimando o profundor levemente, forcando o nariz a nívelar o suficiente, forçando o nariz a nivelar o suficiente para manter a velocidade de planeio. Bem, eu sugiro o circuito pela esquerda, porque na aproximação final é mais seguro ter o modelo a minha direita. Mas nada impede voce de aproximar pela direita,neste caso voce terá o modelo pela esquerda. Certamente voce terminará por passar para o outro lado da linha da reta de aproximação final. Isto colocará o modelo a direita,e sempre a sua frente. Eu não me oponho ao lançamento manual quando o modelista não tem área gramada, asfaltada ou cimentada. PROBLEMAS TERRESTRES E DEFEITOS Menciono antecipadamente muitos dos problemas encontrados pelos aprendizes de R/C, alguns mais freqüentes em terra. a) Insuficinte preparação do modelo e equipamento. O modelo necessita balanceamento, pouco importante se a frente da posição designada. Ao aproximar-se do ponto correto de balanceamento (usualmente aproximado uma polegada de máximo afastamento do ponto recomendado) não será suficientemente bom e resultará em provável desastre. b) Incorreta colocação do motor. A maioria dos aeromodelistas ajustam o carburador dos seus motores muito rapidamente, deixando pouco tempo para o motor responder a troca da posição da válvula no carburador. Pequenos ajustes e poucos incrementos, sustentam o modelo com o nariz na vertical, visando o lançamento. Se há salpique ou o motor tende a cortar, a agulha está muito aberta. Ao entardecer o motor tenda a parar, pois a regulagem deverá ser modificada. Parecerá pouco rico próximo ao solo. Provavelmente suportará o ar, emparelhando e continuando pouco rico, mas corre o risco de ser cortado repentinamente numa hora inconveniente. c) Para modelos de treinamento eu prefiro a decolagem terrestre a manual, embora nao muito bom para pessoas pouco decididas. Use o profundor levemente cabrado até a altura do nivelamento. AIém do mais, muitas vezes,em que não for lançado em subida, levará o modelo a um mergulho sem recuperação e com uma asa baixa. Lançando-o com o nariz muito alto irá reduzindo a velocldade no ar, voltando-se, aproximando-se do solo, trazendo abor- recimentos. Admito que, Um bom lançamento é necessário. d) Com o modelo bem balanceado, e razovelmente trimado, pouca correção de profundor e direcional será necessário - pequenos movimentos nos "sticks" do transmissor, por favor. Evite correções excessivas. e) Com o modelo a uma altura segura, teste o estol e curvas com variação de potencia. Leve o modelo para a aproximação final, e alnda com boa altura, arremeta em frente com potencia total. f) Não voe por longos períodos e voe cedo, faça cinco minutos de concentração, é o suficiente. Faça isto para relembrar as leis de aerodinamica, e suas reações. 9) Se o motor cortar rm decolagem, a primeira ação é nivelar o modelo e diminuir a velocidade. Mantenha o voo planado sem executar curvas fortes. Pouse em frente. Se o motor cortar após a primeira curva de cento e oitenta graus faça a aproximação normalmente. Lembre de aumentar a velocidade, picando levemente, quando executar as curvas de aproximação. h) Não aproxime com excesso de velocidade, porque irá ultrapassar o ponto de toque. Com o motor apagado,se vocé aproximar muito alto, execute na reta final, curvas alternadas para a direita e para a esquerda, voltando ao eixo de aproximação. O aumento de arrasto irá provocar uma diminuição de velocidade, e para compensar voce terá de afundar o nariz do modelo. O resultado será: hl) - voce manteve a velocidade normal de voo planado. h2) - O modelo perdeu o excesso de altura. i) se o ar estiver turbulento, voce terá de lutar contra, através dos "sticks". Aqui voce terá de observar muito atentamente as pontas de asa, contrariando-as já no início do movimento de inclinação lateral. j ) No caso acima o movimento de guinada, não deve ser corrigido a todo momento. O modelo por si só tende a voltar a posição de estabilidade. Corrija, se muito necessário, com suavidade no direcional. k) Cuidado. Se o modelo passar para as suas costas na aproximação final, a sua falta de experiência o levará a grandes problemas de decisão. O melhor será arremeter,enquanto você toma uma nova posição em relação ao modelo. 1) Sempre avise em voz alta, que vai pousar. Isto dará tempo para que retirem objetos, pessoas e outros obstáculos da pista. Cuidado especial quanto a presença de criancas na pista.

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