segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Iniciando no Aeromodelismo
Este é um guia resumido para quem quer iniciar no aeromodelismo e procura responder as dúvidas , através das perguntas mais comuns que são feitas pelos iniciantes no hobby.
- Como escolher um aeromodelo para iniciar?
O primeiro passo para iniciar no aeromodelismo é claro, é a escolha do aeromodelo. É importante começar com o aeromodelo certo. O primeiro aeromodelo deve ser um treinador, pois são modelos com características de vôo voltadas para o aprendiz. O típico treinador é um modelo de asa alta que utiliza um rádio de 4 canais e motor na classe .40. Existem no mercado vários modelos desta categoria, entre nacionais e importados.
Um ponto importante a ser observado é o material de que é feito o modelo. Os materiais mais comuns são a madeira balsa, e a fibra de vidro com asas em isopor chapeado em madeira. Ambos tem suas vantagens e desvantagens. O Avião feito em fibra de vidro, normalmente é mais barato, porém em caso de necessitar de reparo exige um profissional que trabalhe com fibra de vidro. Dependendo do dano o conserto pode ser inviável, devido ao acréscimo de peso. O modelo em madeira normalmente custa mais caro, mas é mais fácil de consertar e dificilmente o dano será irrecuperável.
Um erro muito comum é o iniciante se empolgar com modelos sofisticados, em geral modelo escala de algum avião real ou mesmo acrobáticos de alta performance. Acontece que estes modelos não são indicados para quem esta começando, pois normalmente são modelos que exigem experiência de pilotagem. Lembre-se que o objetivo do seu primeiro avião é o aprendizado da pilotagem, e com certeza o seu primeiro modelo estará sujeitos aos ´trancos e barrancos´ comuns a quem está aprendendo.
Outro erro que muitos iniciantes acabam fazendo é ver ofertas milagrosas , normalmente em sites de venda na internet. O que não falta são anúncios do tipo "AEROMODELO COMPLETO A PREÇO DE BANANA". Salvo raríssimas exceções, este aviões não podem ser considerados aeromodelos, e sim brinquedos que as vezes até voam, mas de uma maneira precária, que passa longe das características de um aeromodelo.
ARF, ARC, RTF Kit, COMBO, O que significa isso, e qual o melhor para começar?
Ao começar a pesquisar, o iniciante vai se deparar com algumas siglas. Saber o significado de algumas delas vai ajudar o iniciante na escolha de seu primeiro aeromodelo. As siglas acima indicam o modo como o aeromodelo chega nas mão do aeromodelista.
- RTF : Do inglês, Ready To Fly . É o aeromodelo pronto para voar. Estes aeromodelos são fornecidos num conjunto completo e montado, que incluí o modelo em sí , o motor e também o sistema de rádio controle. Em alguns casos incluí até um simulador de vôo para computador . É a opção ideal para quem quer partir logo para as aulas de vôo, sem dispender tempo com montagens.
- ARF : Do inglês, Almost Ready to Fly. Estes modelos vêm semi montados, exigindo a junção final das peças, como asas, estabilizadores,etc e também a instalação do motor e do sistema de rádio, que são adquiridos separadamente. É o ideal para quem quer começar no hobby de construir e depois pilotar um aeromodelo
- ARC : Do inglês, Almost Ready to Cover. Semelhante ao ARF, porem este modelo é entregue sem pintura, ficando este trabalho a cargo do construtor. Esta pintura normalmente é feita com a aplicação a quente de um plástico termo-adesivo. Geralmente é encontrada em modelos mais avançados, destinados a aeromodelista mais experientes.
- KIT : O kit é um conjunto de peças , normalmente de madeira balsa, que são fornecidas cortadas para o construtor, a partir de uma planta construir o seu aeromodelo. Também é indicado para aqueles que já tenham alguma experiência de montagem, ou para aqueles realmente se sentem atraídos pela arte da construção. O motor e o sistema de rádio devem ser adquiridos separadamente.
- COMBO : Os combos são conjuntos montado por comerciantes, já incluíndo o modelo o motor e o sistema rádio. Normalmente os aeromodelos são do tipo ARF, portanto a montagem final fica a cargo do aeromodelista. Alguns combos incluem até os acessórios de campo, necessários para fazer o modelo voar.
Como escolher um motor?
O motor é a parte do aeromodelo onde existem o maior número de opções. É importante a colocação do motor conforme as especificações do aeromodelo. Estas especificações são fornecidas na planta ou no manual de instruções.
A primeira característica a ser observada é a capacidade cúbica , ou cilindrada do motor. Esta capacidade é normalmente fornecida em polegadas cúbicas. Portanto se um motor for classificado como .40, significa que a cilindrada do mesmo é 0,4 polegada cúbica.
Outra característica é quanto ao tipo de ciclo utilizado, 2 tempos ou 4 tempos. Os motores 2 tempos são os mais comuns e baratos, e são indicados para o iniciante. Os 4 tempos são motores que fornecem menos potência final, se comparados com um 2 tempos da mesma cilindrada, porém tem a vantagem de oferecer mais força em baixa rotação, além do ruído ser mais realista. Por esta razão, os modelos normalmente trazem duas especificações de motor, para 2 tempos e para 4 tempos. Para substituir um .46 2 tempos, por exemplo, será necessário um .70 4 tempos.
Finalmente, deve-se levar em consideração a presença ou não de rolamentos no motor. Um motor com rolamento, comparado com um sem rolamento na mesma cilindrada oferece cerca de 50% a mais de potência. Claro que esta diferença reflete no preço.
Em resumo, para iniciar prefira um motor de 2 tempos dentro da cilindrada solicitada pelo aeromodelo escolhido. Para treinadores normalmente se utiliza motores .40 a .46. Se o fator financeiro permitir, prefira um motor com rolamentos pois o investimento compensa, visto que este motor tem mais possibilidades de uso para um futuro modelo mais avançado. Se a economia for fator de escolha, fique tranqüilo, que um 2 tempos sem rolamento irá lhe atender sem problemas.
Os tipos mais comuns de motor:
- Glow 2 tempos : Este é o motor mais simples e também o mais barato e é a opção da maioria dos iniciantes. O motores glow funcionam com base em um vela incandescente que precisa ser aquecida para a partida do motor.
- Glow 4 tempos : Também funciona baseado em uma vela incandescente, porém utiliza um ciclo de 4 tempos, através de válvulas móveis de admissão e exaustão.
- Gasolina : Os motores a gasolina são motores grandes para aeromodelos idem. Nestes motores a capacidade cúbica é expressa em centímetros cúbicos ou cc. Os menores motores a gasolina são com cilindrada de 23cc podendo chegar até a 160cc.
- Elétricos : Com a evolução da tecnologia das baterias os motores elétricos estão cada vez mais presentes nos clubes de aeromodelismo. Hoje já existem modelos com até 2 metros de envergadura que utilizam motores elétricos.
- Turbinas : É o que existe de mais sofisticado em termos de motorização. Também conhecidas como jatos, são miniaturas das turbinas reais utilizadas em aviões escala cheia.
Que combustível usar?
O combustível depende do motor utilizado, e os mais comuns são:
- GLOW : É uma mistura de metanol, óleo e nitrometano. Este combustível é vendido nas lojas especializadas em galões de 3,6 litros normalmente. Existem variações tanto na quantidade de óleo como de nitrometano. Para um motor 2 tempos , mais comum para o iniciante, um combustível com 10% de nitro e 16 a 18% de óleo é o ideal.
- GASOLINA : Utilizada em motores de maior cilindrada. É misturado um percentual de óleo lubrificante de acordo com motor utilizado.
- BATERIA ELÉTRICA : Não é exatamente um combustível. Esta é uma tecnologia relativamente nova, porém os motores elétricos estão evoluindo e em breve será mais comum ver os elétricos voando com mais freqüência. O Custo hoje ainda é relativamente alto.
- QUEROSENE AERONÁUTICO : Utilizado para turbinas a jato.
Como escolher um equipamento de rádio controle?
O equipamento de rádio é composto de um transmissor que possui os controles que serão utilizados pelo piloto e do equipamento que irá a bordo do aeromodelo: receptor, baterias e servos comandos, que farão movimentar as diversas funções do modelo. Um aeromodelo básico utiliza um radio de 4 canais, que irá controlar as funções de aileron, profundor acelerador e leme.
Estes são os comandos básicos necessários. Existem controles mais sofisticados que utilizam mais canais para controles adicionais, como trens de pouso retráteis, bombas de fumaça, etc. Além disso os radio controles podem ser equipados com programação digital, que permitem alguns ajustes finos adicionais. Na escolha do rádio, se o fator financeiro permitir você pode adquirir um modelo mais sofisticado com 6 ou 7 canais e programação digital que este modelo lhe atenderá na fase de aprendizado e também em modelos mais sofisticados.
IMPORTANTE: Os rádio controles para uso liberado no Brasil utilizam a faixa de freqüência de 72 Mhz. Esta faixa é divida em 50 canais, numerados de 11 a 60. É uma boa idéia verificar no grupo onde você pretende praticar o hobby quais são os canais já em uso para evitar duplicidades, pois dois rádios do mesmo canal não podem ser utilizados ao mesmo tempo. Sempre verifique se o seu canal não está em uso antes de ligar seu transmissor
A que distância voa?
Essa deve ser a pergunta mais ouvida pelos aeromodelistas. O Rádio controle tem um alcance de aproximadamente 1500 metros. Na prática esta distância nunca é alcançada, pois o modelo sairia do raio de visão do piloto muito antes de sair do alcance do rádio. Num vôo normal chega-se a uns 300 metros de distância no máximo.
Quanto custa?
É comum se ouvir que "aeromodelismo é um esporte caro" ou "isso é brinquedo para milionário". Mas não é bem assim! Um aeromodelo treinador completo hoje custa em torno de R$ 1.200,00 , podendo este valor baixar em caso de promoções das lojas especializadas.Concordo que não seja exatamente barato, mas normalmente são oferecidas condições de pagamento bem facilitadas. Além disso, se compararmos com outros esportes ou hobby, veremos que em muitos casos custa muito menos. É claro que existem modelos para todos os gostos e bolsos. Existem modelos super sofisticados , como jatos ou acrobáticos gigantes que podem passar dos R$ 30.000,00. Infelizmente, é comum ver na mídia reportagens sobre o assunto que mostram estes super modelos e seus preços salgados divulgados como sendo o mais comum, mas isso não reflete a realidade. Talvez falte um pouco de bom senso para estes aeromodelistas e jornalistas, que estão mais preocupados em inflar seus egos do que divulgar o hobby.
Vale a pena comprar um usado?
Para comprar um usado deve-se tomar muito cuidado. Existe muita coisa boa no mercado de usados, mas também muita coisa sem condições de uso. O ideal no caso de usado é que o equipamento seja avaliado por um aeromodelista experiente antes de fechar o negócio. Os maiores problemas normalmente são as baterias do equipamento de rádio que não aceitam mais carga, motores muito desgastados e modelos com problemas de estrutura, geralmente resultado de um concerto mau feito. Para base de valor a pagar por usado, considere de 50% a 70% do preço de um novo. Acima disso, somente se o equipamento estiver em estado de novo mesmo. Lembre-se que no usado não existe garantia.
É preciso tomar cuidado também com o tipo de modelo. Existem alguns espertinhos que vendem modelos não indicados para iniciantes dizendo ser o modelo ideal para começar. Rádios controles fabricados antes de 1991 também devem ser evitados, pois estes modelos transmitem fora do padrão atual, causando interferência nos canais mais próximos.
Se houver um acidente a perda é total?
A primeira coisa a se ter em mente é que aeromodelo não é feito para cair. Portanto se houver um acidente, é quase certo que haverá prejuízo. Muito raramente a perda vai ser total. Como já vimos, o aeromodelo é composto de três componentes principais: O avião em sí, o motor e o sistema de rádio controle. Normalmente numa queda vai ser danificado a carcaça do avião, que na maioria das vezes é passível de recuperação. Em alguns casos extremos, pode haver dano no motor ou em algum componente do rádio controle. O importante, no caso de acidente e conserto é fazer uma avaliação do conserto , principalmente quanto a resistência estrutural do modelo consertado. Já ví acontecer mais de uma vez: O modelo cai, é consertado e quando vai voar de novo a asas ´fecha´ em pleno vôo.
Devo comprar o melhor e mais sofisticado equipamento disponível?
Esta questão deve ser analisada com cuidado. Quando a disponibilidade financeira não é problema, tende-se a pensar desta maneira. Isso é bom por alguns aspectos e péssimos em outros.
Inicialmente vamos falar do modelo de avião. É importante que o primeiro modelo seja um treinador. Neste ponto não há o que discutir. Existem treinadores mais baratos e mais caros. Normalmente os mais caros trazem um diferencial principalmente no acabamento.
Para o motor a coisa já muda um pouco de figura. Se for adquirido um motor mais sofisticado, o investimento normalmente compensa, pois além de oferecer mais potência, estes motores apresentam mais possibilidades de regulagem e versatilidade de uso. É muito importante que o tipo do motor seja compatível com o aeromodelo. Observe principalmente se a cilindrada do motor está na faixa indicada no manual do aeromodelo. Um erro comum é achar que um motor de maior cilindrada que a pedida vai funcionar bem, pois vai sobrar potência. É certo que vai sobrar potência, mas em contrapartida o equilíbrio do modelo vai ser comprometido, pois um motor maior pesa mais. Para acertar esse equilíbrio será necessário acréscimo de peso no modelo, e o peso é um fator básico na performance final do aeromodelo. A capacidade de sustentação da asa é projetada com base numa determinada faixa de peso, e se esta faixa for ultrapassadas a capacidade de vôo do modelo fica comprometida.
Quanto ao equipamento de rádio controle, existem modelos desde os mais básicos até sofisticadíssimos sistemas computadorizados com até 14 canais. Na prática, você pode adquirir o modelo mais sofisticado que existir no mercado e usar para voar o seu treinador básico, sem maiores problemas. Pode ser um completo desperdício de recursos, mas vai funcionar sem problemas. A sugestão, é que se o bolso permitir, seja adquirido um sistema com 6 ou 7 canais com programação digital, pois são sistemas bastante versáteis que atenderão do aeromodelista mesmo em estágios mais avançados.
S ó lembrando: As sugestões deste tópico se aplicam para quem se dispõe a gastar um pouco mais na aquisição de seu primeiro aeromodelo. Se você quiser economia, a aquisição de um motor básico e de um rádio de 4 canais básico vai lhe atender perfeitamente no processo de aprendizado.
Que equipamentos além do aeromodelo eu vou precisar?
Além do aeromodelo, você vai precisar de alguns acessórios para poder colocar o seu modelo em vôo. Alguns são essenciais e outros são itens de conforto de facilitam a vida do aeromodelista.
Itens essenciais:
- Combustível - deve ser compatível com o motor utilizado.
- Bomba de Combustível - serve para abastecer o tanque do modelo com o combustível.
- Aquecedor de vela - este item é utilizado para dar a partida nos motores do tipo glow, deixando incandescente o filamento da vela para que o motor possa ser ligado.
- Stick de partida - trata-se de um pedaço de madeira redondo utilizado para a partida do motor, girando-se a hélice. Jamais dê a partida em um motor de aeromodelo utilizando os dedos!
- Material de Limpeza - Os motores de aeromodelos são lubrificados pelo óleo presente no combustível, e este óleo é expelido pelo escapamento. No final de uma seção de vôo o modelo estará completamente lambuzado de óleo. Para limpeza utilize papel toalha e algum produto desengordurante. Verifique se o produto utilizado não danifica partes pintadas de seu modelo antes de utilizar.
Itens Adicionais, não obrigatórios mas que ajudam muito:
- Starter elétrico - Trata-se de um motor elétrico acoplado a uma bateria que serve para dar a partida no aeromodelo. Muito útil, principalmente para aqueles motores mais teimosos para pegar.
- Carregador/Reciclador de Baterias - Este é um equipamento que faz a descarga e carga rápida das baterias do sistema de rádio controle e do motor, no caso de elétricos. A função reciclador faz com que as baterias sejam descarregadas antes da carga, evitando o ´efeito memória´que acabam inutilizando as baterias antes do final da vida útil.
- Ferramentas básicas - Um boa idéia é ter disponível no campo o mínimo de ferramentas para resolver pequenos problemas, que podem fazer com que você perca um dia de vôo. As ferramentas mais comuns: chaves de Fenda , chaves Phillips, chave de vela, chave allen, alicates.
- Peças sobressalentes - As mais comuns são hélices, que podem ser facilmente danificadas e também velas, para o caso de motores glow.
- Caixa de Campo - Depois de juntar toda essa tralha, uma boa idéia é ter um lugar pra guardar tudo e ter sempre a mão.
Posso aprender a voar sozinho?
Não! Um aeromodelo não é um brinquedo, e um aeromodelo descontrolado é um sério risco para o aeromodelista e para quem estiver por perto. As vezes por teimosia, ou até mesmo por um certa dose de prepotência, alguns acham que é fácil que e não precisam de auxílio. Nada mais falso. Fácil até é, mas existem regras e técnicas a serem seguidas. Um aeromodelo treinador básico pesa cerca de 2 kg e voa a velocidades entre 60 Km/h, podendo chegar a 100 km/h. Se uma pessoa for atingida as conseqüências serão graves, e até mesmo fatais. A atuação de um instrutor é obrigatória no início da prática do aeromodelismo.
Existem simuladores para computador que permitem o iniciante ter um primeiro contato com a pilotagem. O simulador ajuda bastante no aprendizado pois dá ao iniciante as primeiras noções, como sensibilidade dos comandos, noções de posicionamento, etc. Porém, o simulador não substitui o instrutor, apenas ajuda no aprendizado. É importante que o simulador seja utilizado com um adaptador que permita o uso do transmissor real do aeromodelo. De nada adianta treinar no simulador usando um manche de computador, ou mesmo teclado.
Onde encontro instrutores?
Normalmente os clubes mantém alguém responsável pela instrução. Entre em contato com um clube e se informe.
Preciso me associar a um clube?
A associação a um clube é altamente recomendável, pois além de estar praticando o esporte dentro da legalidade, você passará a conviver com pessoas que gostam e vêm o aeromodelismo como algo mais do que simplesmente fazer um aeromodelo voar. Aeromodelismo significa também integração, troca de informações e principalmente amizade. Além disso, os clubes costumam oferecer a seus associados uma estrutura voltada para a prática do hobby, como pistas pavimentadas, boxes para manutenção, instalações sanitárias, etc.
Preciso me filiar a COBRA? O que é a COBRA?
A COBRA, Conferederação Brasileira de Aeromodelismo, é uma entidade que regula a prática do aeromodelismo no Brasil. A COBRA reúne as federações estaduais de aeromodelismo, ou diretamente os clube nos estados que não têm a sua federação. A COBRA é responsável pela emissão do BRA, que é o número de registro do aeromodelista. O BRA é emitido com o aval do clube e depois que o instrutor liberar o aluno para voar sozinho. A taxa do BRA é cobrada anualmente e incluí um seguro compulsório contra danos causados a terceiros. Mais detalhes no site da COBRA: www.cobra.org.br
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