segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Definir a carga alar

Uma vez definida a carga alar, teremos então definida a envergadura. A fuselagem será 75 % da envergadura. Da hélice ao bordo de ataque da asa, podemos dar 20 % de comprimento da fuselagem e desde o bordo de fuga da asa ao bordo de ataque do estabilizador aproximadamente 40 % . Respeitando estas porcentagens, o estabilizador terá de 20 a 25% da superficie da asa. Se aumentamos ou diminuímos o momento de cauda, a superfície do estabilizador será diminuída ou aumentada respectivamente, já que definitivamente atua como alavanca, cujo ponto de apoio está no centro de gravidade. Quanto maior o momento de cauda,menos esforço no estabilizador. A variação destas medidas influirá também no comportamento do modelo sobre o eixo transversal, já que a arfagem será mais ou menos sensível. Não obstante, esta série de variações e suas conseqëncias se vai percebendo com a experiencia durante a construção de vários modelos. É preferível ajustar-se ao aconselhado, aprincípio. O alongamento do estabilizador será aproximadamente 3:1. Como já sabemos, envergadura/corda é alongamento.A=E/C ; assim mesmo conhecemos a superfície total que era de 25% a da asa, então, se a superfície é a corda pela envergadura, ou seja S=CxE, teremos S=Cx3C, ou seja S=3C². Podemos agora com a ajuda de uma calculadora, determinar facilmente as dimensões do estabilizador. Podemos usar o mesmo sistema para calcular a asa. Estamos sempre falando de uma superfície plana retangular, porém podemos variar esta geometria, simplesmente aumentando no centro e diminuindo nas pontas, bordos marginais, a mesma medida. Isto não influi no alongamento nem a área. O direcional terá 1/3 da superície do estabilizador.

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