As citações a fornecedores de peças ou materias neste blog são meramente ilustrativas baseadas nas aquisições efetuadas para estes projetos, após pesquisa de preço e material, não tendo qualquer participação responsabilidade ou vinculo de qualquer forma deste autor com os respectivos fornecedores.Comecei como aeromodelista na década de 70, 1970, época em que praticava "U-Control" ou "VCC" (vôo circular controlado) no aérodromo do Ibirapuera, no distrital da Moóca (CAM) clube de aeromodelismo da Moóca, e tambem planadores vôo livre no campinho do clube Juventus, e no campinho da rua Maria Luiza do Pinho, travessa da rua Juatindiba na Moóca.Eu gostava mesmo éra de criar, desenvolver modelos, novos materiais montar e testar, ter o hobby por completo, planejar, projetar, fabricar, montar e só aí voar.Nessa época éra realmente tudo muito caro, para quem acha que hoje é, RC nem em sonho só para poucos, haviam poucas lojas, em São Paulo, imaginem, duas, Aérobras e a Mobral, importação proibida, não havia internet, nem microcomputadores, nem camêra digital para tirar muitas fotos, os aeromodelos éram basicamente feitos de madeira balsa cortadas as peças uma a uma com estilete, coladas com cola que levava diversas horas para secar e torcer para não sair do lugar antes de secar (cianocrilato, a super bonder, nem existia e quando chegou éra uma fortuna, 2 gramas) as asas éram enteladas com papel mino e passado dope para esticar a entelagem, várias demãos, a pintura na madeira para ficar boa éra dope com talco, lixado com lixa dágua e dálhe tinta por cima de tudo isso, em resumo, um trabalhão danado para por a máquina no ar e quando vinha a "lenha" inevitável.Fiquei uns bons 20 anos parado, família,filhos pequenos, serviço, mas a alguns anos voltei já no RC.Hoje pela internet a gente vai conhecendo muita coisa boa que tem por aí, muita idéia de muita gente legal, e póde ter acesso e comprar coisas do outro lado do planeta com um clique e o que é melhor, com preços que parecem brincadeira.Foi numa déssas andanças pela internet que deparei com os aéromodelos de polionda.Já havia visto até fabricante deles áqui no Brasil pela internet, más achava áquilo meio estranho e sinceramente não aparentava que daria bons vôos.Um dia ví um video de um Piper Cub de polionda voando, na Nova Zelandia, com uma montagem meio estranha cheia de falhas e parafusos e qual a surpresa ná hora que aquilo saiu do chão..sensacional..voava e muito bem.A partir daí fiquei com o bixo carpinteiro do aeromodelismo ligado para fazer um de polionda e por para voar.Escolhi um modelo, o Royal Coachman que esta publicado no blog, que é um treinador das antigas e parti para buscar o material.As placas de polionda são geralmente de 2 metros por 1,5 metros e o fabricante somente põe em produção enormes quantidades délas então o melhor foi comprar mesmo de um distribuidor, no caso a Vick, R$ 17,00 uma "plaquinha" de 2 x 1,5 metros, a espessura tenho utilizado de 3mm para aéromodelos pequenos e médios e para grandes 4mm.Algumas peças como as cavernas faço um dublê de duas peças mas com as linhas das flautas invertidas em 90 graus ( furos quadrados do polionda ) ou de compensado naval de 4mm se quiser algo mais rígido com a parede corta fogo, a melhor opção que encontrei para cavernas da fuselagem foi fazê-las de EVA de 10mm ou mais. coladas com cola de contato / cola de sapateiro tipo Cascola.O corte das peças fiz em minha CNC a partir de blanks de 850 x 450 mas o plastionda pode ser facilmente cortado com um bom estilete afiado e o auxilio de uma régua de metal.No caso para cortar na CNC com fresas é conveniente fixar o material com diversos pequenos parafusos nos locais aonde a fresa não irá passar e fora das peças bem como definir no arquivo de corte direção de corte discordante, este último bem providencial pois deixará as rebarbas nos retalhos e não nas peças.O corte das peças nas placas devem obedecer o sentido das flautas semelhante ao corte de peças em madeira visando obter maior resistência no sentido desejado, geralmente no comprimento.Ainda com relação a resitência, pelo fato das placas serem estruturadas pelas flautas, podem ser dispensadas diversas cavernas na fuselagem reduzindo assim o peso. Dobradiças devem ser feitas cortando-se um dos lados de uma flauta, quando for peças de polionda de 4mm de espessura é conveniente cortar também alguns trechos do outro lado para diminuir a resistência e facilitar o trabalho dos servos. Reforços para profundores grandes,Pinos de fixação das asas podem ser facilmente colocados furando-se as laterais da fuselagem diretamente com o pino com a ponta afiada, ou no caso de pinos mais grossos com uma furadeira ou estilete. Os pinos utilizo normalmente espeto de churrasco para modelos pequenos ( até 0,49 ) e para maiores poleiro de calopsita ( achado em casa de aves ).Os horn´s podem ser parafusados diretamente no polionda com arruelas plasticas no verso.As peças podem ser coladas com cola quente más é extremamente recomendável parafusar com pequenos parafusos que irão garantir vida longa a união das peças..
Para uma melhor adesâo utilize cola de contato (tipo cola de sapateiro, cascola, etc.) que garantirá uma uniâo quase que permanente e nâo irá soltar nem nas quedas mais fortes, nesse caso utilize áquelas que vem em bisnagas pois facilita muito o trabalho, embora seja um pouco mais cara em comparaçâo as que vem em latas, ou compre uma lata e uma bisnaga daquelas tipo ketchup ou mostarda e aí é so recarregar quando acabar, sai bem mais barato.O plastionda por ser feito de polipropileno tem baixa aderência superficial e neste caso a cola de contato é a melhor opção por ter uma aderência muito boa.Para colar as peças é aconselhável lixar as faces das partes a colar (as laterais / topos das peças não precisa), passar cola em ambas as partes e esperar uns 20 minutos, a seguir unir as peças com um pouco de pressão, a montagem estará pronta para prosseguir embora a cola cure totalmente em 24 horas, eu particularmente coloca ainda pequenos parafusos em alguns locais de maior solicitação mecânica para reforçar.
Para fazer a união de asas siga os passos:
1 - Passe cola em boa quantidade na aresta de união das duas peças.
2 - Espere alguns minutos até a cola penetrar nas flautas do polionda por uns 3 ou 4 mm, caso necessário passe mais uma mão de cola
3 - A seguir pendure as peças por pelo menos 60 minutos, com o lado da cola voltado para baixo para a cola escorrer de volta para o lado de fora
4 - Após pelo menos 60 minutos, una as duas peças fazendo ligeira pressão entre as duas partes
5 - Caso na região da cola a peça esteja ligeiramente enrugada é bom sinal pois a cola estará reagindo com o polietileno do polionda e efetuará uma união firme, esse enrugamento desaparecerá quando a cola curar totalmente
6 - Deixe essa colagem descansar devidamente apoiada por pelo menos 24 horas para poder utilizar a asa, a cura total neste caso se dará em 48 horas
A parede corta fogo deve ser colada e parafusada bem como a entrada das flautas na ponta do aero proximo a parede corta fogo preenchidas com cola quente para reforçar.
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