quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Por que reparar um modelo? Que caminho seguir?

“Por que reparar um modelo” parece uma pergunta evidente. Porque ele se quebrou, ou porque ele está muito desgastado. Lembre-se, entretanto, que existem tanto a manutenção preventiva quanto a corretiva. Muitas vezes será o desgaste natural com o tempo que exigirá uma intervenção em um modelo, especialmente se as suas peças não foram adequadamente projetadas ou protegidas. Qualquer utensílio ou equipamento que você utilize em seu dia a dia sofre desgaste, e alguns necessitam de manutenções de rotina, como um automóvel. Se você produziu um modelo com peças móveis, você pode ter certeza que o uso das mesmas acarretará em desgaste. Seu modelo foi adequadamente projetado e protegido? Esta proteção dura tempo suficiente? Será que é necessário alterar alguma coisa, como substituir uma dobradiça muito apertada, para que o modelo não sofra desgaste maior que o previsto e necessite de reparos mais complexos para eliminar folgas maiores que surgirão devido ao aperto da dobradiça? A manutenção de um modelo pode ser um meio de evitar problemas futuros, mas quando estes surgirem, e surgirão, é melhor repara-los rapidamente, para que não se agravem, ou mesmo para que você possa obter dele o mesmo prazer de uso e contemplação que ele proporcionava anteriormente. Quando pensamos em que caminho seguir, podemos então perguntar: É melhor reformar ou restaurar o modelo? A reforma, aqui entendida, diz respeito a alterações na aparência e/ou estrutura do modelo, quando da execussão de um reparo. Já a restauração implicaria na recomposição fiel do modelo como ele era antes do reparo. Como levantado anteriormente, podemos encontrar alguns problemas na recomposição de um modelo exatamente como este era antes do reparo, especialmente quando não são tomados os devidos cuidados em sua construção. A restauração torna-se, portanto, um trabalho moroso e muito mais complicado que a própria construção do modelo. Quando discutirmos a ação do tempo sobre os materiais usados, será mais fácil de entender as limitações deste objetivo, e os cuidados necessários para a possibilidade de sua execussão. Para ter uma idéia mais clara do problema, neste momento, basta pensar nos trabalhos de restauração de patrimômio histórico como velhos casarões coloniais. Sua reforma é claramente muito mais difícil, e necessita muito mais pesquisa que a construção de um prédio novo. A escolha do caminho a seguir, entre a reforma e a restauração diz respeito tanto à possibilidade de execussão bem sucedida de cada método, quanto aos objetivos de quem realiza este trabalho. O que você realmente quer? Você está satisfeito com o modelo como era, ou aceita mudanças que melhorem seu funcionamento e aparência? Você quer variar um pouco o visual do modelo? Você necessita manter um histórico das suas evoluções no trabalho de produção de modelos alternativos? Pese bem seus objetivos, pois eles podem ser alcançados por outros meios que não a restauração , permitindo por exemplo que você tenha um bom registro de seus avanços, sem a necessidade de gastar demasiado tempo com um trabalho de restauração. O que será mais prático para você? Bem, não devo discutir mais esta questão, já que esta é uma decisão sobretudo pessoal. De qualquer forma, para tomá-la, ou mesmo para executar qualquer tipo de reparos devemos discutir um pouco sobre os materiais empregáveis e sobretudo aqueles propostos no site de modelismo alternativo. Quais são as conseqüências da ação do tempo sobre eles?

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