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domingo, 10 de março de 2019
informações e Dicas
1º - Interferências:
Por mais que se tente, com a tecnologia atual, não é possivel evitar as interferências, seja no mundo civil ou militar (evidentemente que não se pode comparar nada ao nivel de sofisticação militar, as redundãncias são enormes para combater interferências ). As ondas de rádio são ondas eletromagnéticas que sofrem ressonâncias e sobreposição de outras ondas de rádio, satélites, celulares ( torres ), o Sol, ráios Cósmicos, etc.. Somente podemos conviver com elas. Ao notar interferência em um determinado lugar ( se a coisa está feia ) temos que mudar a frequência de transmissão ou mudar de localidade.
2º Cabos Trainner:
O Destruidor de Rádios modernos, por modernos quero dizer os totalmente computadorizados, mas mesmo os mais antigos queimam. A melhor coisa é utilizar os cabos link com RF ou Bluetooth, sem conexão direta rádio a rádio via cabo.
3º Antenas:
As antenas são pontos cruciais em AM, FM, 433MHZ, 900MHZ, 2.4 GHZ, etc..
A pior posição de uma antena para recepção é aquela em que está apontada diretamente para o transmissor no caso do receptor e vice versa, ou seja a melhor posição de antena é a transversal, tanto para o Transmissor como para o Receptor, por isto que as antenas dos rádios 2.4 são dobráveis por ex. Toda a potência de transmissão/recepção é feito pela lateral da antena em toda a sua extensão, não a sua ponta.
4º Baterias:
Isto é mais velho que andar para frente, mas: Se não vai usar o rádio por uma semana ou mais retire baterias e pilhas do equipamento de rádio controle. Equipamentos de Rádio Controle são totalmente diferentes de brinquedos, relógios etc.. quando desligam não tem conexão nenhuma com o interior do circuito ( ha algumas exeções como os Spektrum ) e uma bateria com uma extensão de fios conectados à ela sempre atraem elétrons e ions para os fios que estão em potencial carregado de energia, causando a corrosão.
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Corte a laser
Aeromodelos cortados a laser estão de popularizando muito no mercado, porém como conseguir distinguir uma boa planta para o corte de laser? Essas que se encontra na internet 98% delas necessita de ajustes, pois geralmente há muitos pontos o que acarreta em uma demora no corte e como o corte e por tempo o projeto fica mais caro, outras estão com tipo de vetores incorretos como Spline, esse tipo de vetor não é inteiro isso faz com que a máquina vá de uma parte a outra do plano de corte, gerando maior tempo e desgaste com isso encarecendo o corte. Abaixo seguem alguns exemplos:
Nervura antes da edição:
Após Edição e preparo para o corte:
Essa edição é feita redesenhando toda a nervura da asa utilizando o tipo de vetor Pline, como se toda a nervura seja um objeto só, com isso a máquina irá começar a cortar e terminará no mesmo ponto, não sendo necessário ir até uma outra parte do plano de corte.
Impressão de plantas em pdf
Segue um passo a passo sobre como imprimir plantas em PDF no formato A4,Recomendo a utilização do Foxit Reader, ele é bem leve para abrir os PDF e não trava como o adobe, podes fazer o download clicando aqui.https://www.foxitsoftware.com/pt-br/downloads/latest.php…
Abra o arquivo PDF da planta, e mande imprimir (arquivo imprimir, ou clicar no botão da impressora), irá abrir esta janela:Selecione as opções marcadas em vermelho:
Page Zoom: Escala da planta, 100% tamanho total;
Overlape: tamanho para sobreposição das páginas, é o tamanho que terá para ser feita a "Junção" das folhas em A4, nesse caso 0,005 Polegadas para sobrepor a próxima folha a ser unida
Entelagem
Existes diversos materiais a serem utilizados para entelagem:
Monokote e similares:
Há diversos tipos de adesivos termos retrateis, eu sempre utilizei o Chinakote que é o adesivo Chinês devido ao seu custo se menor do que o monokote e a quantidade vem maior, costumo comprar rolos de 5m, é utilizado calor para ativar sua cola e também estica o adesivo, para isso se utiliza ferro de entelar, ferro de passar roupa esses 2 com um pano para proteger o adesivo da superfície quente, pode ser utilizado meia de algodão, camisa velha também facilita a entelagem sendo mais fácil deslizar pela superfície do adesivo. Também pode ser utilizado soprador térmico para as partes vazadas, esse utilizar com muito cuidado pois esquenta bastante o adesivo que pode se soltar e estragar toda a entelagem.
Entelar com adesivos termos retrateis não é difícil apenas precisa de pratica e um pouco de paciência, eu costumo fazer primeiro o molde a ser cortado do adesivo em papel pardo, pois dessa forma posso errar o tamanho quantas vezes forem necessários não desperdiçando adesivos, sempre fazendo o molde maior uns 5 a 10mm pois o adesivo irá estilhar e com isso ele encolhe.
Dessa forma consegue utilizar o max do adesivo com o mínimo de desperdício.
Entelar sempre nessa ordem, primeiro a parte de baixo, depois laterais da fuselagem e parte de cima, para a asa começa pela parte de baixo e depois em cima.
Alteração escala em PDF
Vejo muitas dificuldades em alterações de escala para plantas em PDF, deve ser informado em percentual, mais com saber o percentual correto a ser utilizado? Primeiro precisa saber alguma medida da planta, por exemplo envergadura:Vou utilizar com exemplo uma planta de um aeromodelo com 1.60 de asa, no momento da impressão ser foi impresso em 100% a planta terá 1.60m de asa, para reduzir para 1.20: Basta dividir 1.20/1.60 = 0.75, ou seja só imprimir com 75% do tamanho.
sexta-feira, 28 de julho de 2017
Funções programáveis de um ESC
O ESC (Eletronic Speed Control/Controlador eletrônico de velocidade) é o componente utilizado para controlar a velocidade [ou rotação] de um motor elétrico de aeromodelo. Sua função é de extrema importância, visto que em muitos casos, é ele também que fornece a energia utilizada pelos servos e receptor.Abaixo irei descrever quais as funções programáveis de um ESC HK 60A, nenhum preciosismo quanto à escolha do ESC, pois na maioria dos casos as funções são as mesmas, alterando apenas a ordem ou modo de programação:
Reconhecimento de curso: Em alguns casos, o ESC pode entender que o stick do rádio a 50% de potência, significa “full motor”; e isso é um grande problema, pois reduz a percepção do piloto sobre o voo. Nesta função você diz ao ESC qual o curso do stick, e assim ele pode trabalhar corretamente.
Freio: Ao cortar o motor a hélice para de girar, mesmo com a força do vento ela continua travada. Sua função é permitir o fechamento das hélices retráteis/dobráveis (folding) e assim diminuir o arrasto aerodinâmico ocasionado por elas. Com o freio acionado, caso a hélice não feche, o arrasto será maior do que se ela estivesse girando. Com esta função acionada, seu motor consumirá [pouca] energia mesmo parado.
Tipo de bateria: Seleciona entre as baterias de NI-MH e LIPO. Podemos dizer que hoje está função não é mais usual, pois praticamente todos os elétricos utilizam bateria de LIPO.
Proteção por baixa tensão: Seleciona em qual tensão o ESC cortará a potência do motor para obrigar o piloto a pousar e assim proteger a vida útil da bateria. Tensão por célula: Baixa/low (2.8V), média/middle (3,0V) e alta/high (3,2V). Interessante lembrar que está não é a tensão que a bateria vai ter quanto em repouso, e sim a mínima tensão alcançada em uso.
Recuperar padrão de fábrica: Retorna todas as funções do ESC para o padrão do fabricante, pode ser muito útil após mexer em várias configurações e não ter certeza do que fez. Está função também pode resolver boa parte dos problemas de programação de um ESC. Para saber qual a programação padrão, consulte o manual nos materiais de referência deste artigo.
Ângulo de entrada do motor: Este parâmetro é extremamente técnico e depende da constituição interna do motor. Suas opções são: Automático (a mais recomendável), Low/Baixo (para motores inrunner, 2 polos) e high/alto (para motores outrunner, 6 ou mais polos). Em geral, não altere esta função, a não ser que tenha total certeza do que está fazendo.
Partida do motor: É a velocidade para iniciar a rotação do motor, ou o tempo que este acionamento inicial demora. Super lenta (aproximadamente 1,5s) e lenta (mais de 1s) são indicados para motor com caixa de engrenagem e helicópteros. Normal/acelerado (acionamento instantâneo) para motores direct drive, ou seja, hélice acoplada diretamente no eixo do motor. Hélices com grande inércia pode pedir uma partida lenta, pois caso contrário podem “travar” no momento da partida.
Modo helicóptero: Utilizado apenas para helicópteros, como foge do meu conhecimento e objetivo do site, me restrinjo a dizer isto.
Sentido de rotação: A maneira mais comum de inverter o sentido do motor e alternar dois fios, porém, você também pode fazer isso com esta função caso os fios estejam inacessíveis ou soldados.
Frequência de operação: Outro parâmetro extremamente técnico. Basicamente: 8kHz (motores de 2 polos), 16kHz (motores de com mais de 2 polos).
Modo de proteção para baixa tensão: Quando a bateria atinge a tensão pré-programada, o motor irá cortar a potência do motor, e pode fazer isso de duas maneiras: Reduzindo gradativamente a rotação ou cortando abruptamente. Eu recomendo deixar em corte gradativo, assim o piloto pode tomar ciência do ocorrido e começar a preparar o procedimento de pouso.
Estas são as funções programáveis via stick do rádio, ao utilizar o cartão de programação, algumas outras funções podem estar disponíveis.
Em caso de qualquer dúvida, consulte sempre o manual do seu ESC, pois é lá que todas as informações técnicas estão reunidas.(fonte:aeromodelismoeassim)
Caiu por interferência mesmo?
Quando digo que não usamos [ou compreendemos] nem metade das funções de nossos rádios, não é nenhum exagero. Você sabia que alterando o parâmetro “Power Setting”, a potência de transmissão - e consequentemente o alcance - do seu rádio podem ser reduzidos pela metade?
Infelizmente esta informação não é amplamente divulgada, e isso pode ocasionar lenhas e problemas de funcionamento em seu sistema de rádio.
Este artigo foi escrito em colaboração com o Márcio Barcellos, um leitor do site; e hoje, também meu amigo. O interesse pelo tema surgiu em uma investigação sobre a causa de uma lenha de um amigo nosso, que provavelmente foi ocasionada por isso.
Nos rádios Futaba, eu sempre conheci um parâmetro colocado na mesma tela do bind, inserido de forma muito resumida: apenas “G” ou “F” como opções. Através do manual, descobri que isso significava General (Geral) ou France (França); mas até então era tudo que eu sabia: uma informação sem sentido algum.
Tudo passou a fazer sentido quando o Marcio me enviou um e-mail explicando sobre a história da lenha e sugerindo este artigo.
Em algumas regiões do mundo, a potência de transmissão para aeromodelos é limitada pela legislação, e este parâmetro faz exatamente isso. O que pode ser muito perigoso ao voar em ambientes com muitos ruídos ou à longas distâncias.
Em geral, os rádios são fabricados com 200mW (0,2W) de potência de transmissão. Porém, na União Européia, deve ser limitada a 100mW; pior ainda é na França, com um máximo de 80mW.
Agora, imagine o estrago que isso pode ocasionar caso você voe muito longe, como planadores ou jatos rápidos. Tenho certeza que esta pane já ocorreu muitas vezes, e em todas elas o quesito interferência foi o “culpado” pelo piloto.
Abaixo seguem os parâmetros dos rádios Spektrum:
A-EU 328: Para uso na União Européia (100mW);
B-US 247: Para uso nos Estados Unidos e países não Europeus (200mW). Mantenha sempre seu rádio aqui;
C-France: Para uso na França, presente em alguns rádios da linha Spektrum (80mW).
Para Rádios Futaba:
F (France): Para uso na França e países da União Européia (80mW);
G (General): Para uso nos Estados Unidos e países não Europeus (200mW); mantenha sempre seu rádio aqui.
Este artigo não tem motivos para ser longo, a parte principal é disseminar esta informação escondida e praticamente desconhecida sobre o item mais importante na segurança de voo.
Vamos nos atentar mais, e principalmente ler os manuais e especificações técnicas de cada componente, pois um segundo de bobeira pode nos custar muito caro.
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